sábado, 18 de setembro de 2010

Mapeamento de mortes no trânsito

Usando como fonte a base de dados de mortes por acidentes de transportes terrestres do Ministério da Saúde, estudo da Confederação Nacional dos Municípios apresenta a situação e a evolução da mortalidade no trânsito nos diversos locais do Brasil.
Os dados dos últimos anos mostram que as mudanças inseridas com o código de trânsito de 1998, como melhora da segurança dos veículos e o incremento da fiscalização eletrônica, não fizeram com que a mortalidade por acidentes de trânsito apresentasse uma redução importante.
Ao contrário dos países desenvolvidos, no Brasil, a quantidade de fatalidades em acidentes de trânsito cresceu de 2000 a 2007. De acordo com a base do SUS, houve um aumento de 30% nas mortes nesse período. Entre 1997 e 1999, as mortes em acidentes terrestres estavam caindo, mas voltaram a crescer a partir de 2000, atingindo um pico histórico em 2007, com 66.837 mortes segundo os seguros DPVAT.
Por outro lado, os dados indicam que a partir de 2008 começou a haver uma leve queda nos acidentes fatais, o que pode indicar os efeitos positivos da Lei Seca. Mas, ao mesmo tempo, deve-se considerar um fato que veio de encontro a essa política de segurança no trânsito – a exoneração do IPI para carros – que aumentou consideravelmente a frota de veículos nas ruas do país, o que eleva os índices de acidentes.
Nos países desenvolvidos vem sendo aplicada uma política contrária, que busca reduzir, a cada ano, a frota de veículos nas ruas. Essa comparação com os países desenvolvidos mostrou que, proporcionalmente à população, o trânsito brasileiro mata 2,5 vezes mais do que nos Estados Unidos, e 3,7 vezes mais do que na União Européia.
Em 2008, enquanto os Estados Unidos obtiveram uma taxa de 12,5 mortes a cada 100.000 habitantes, o Brasil obteve uma taxa de 30,1, sendo que a frota de carros norte americana é o triplo da brasileira.
O mapeamento das mortes por acidentes de trânsito dentro do Brasil mostrou que capitais de menor porte populacional são as que possuem as maiores taxas segundo a população. Boa Vista (Roraima) vem em primeiro lugar (34,2), seguida por Palmas (31,4) e Campo Grande/MS (29,6). Capitais de estados mais desenvolvidos apresentam taxas mais reduzidas, como São Paulo (14,6), Porto Alegre (13,3) e Rio de Janeiro (14,4). No entanto, capitais do Nordeste lideram com as menores taxas, como é o caso de Natal (8,5) e Salvador (10,6).
Por outro lado, quando o cálculo da razão é feito segundo a frota de veículos locais, muitos estados do nordeste passam para os primeiros lugares do ranking de maior quantidade de fatalidades a cada 10.000 veículos. A comparação entre os estados mostra que Santa Catarina tem a maior taxa média de mortes por 100.000 habitantes (33,1) do país. Também foi constatado que a maior parte dos municípios com as maiores taxas do país é de Santa Catarina.
Mato Grosso do Sul (30,4), Paraná (29,8), Mato Grosso (29,6) e Roraima (29,6) são também estados com altos coeficientes, o que indica um número significativamente alto de mortes em acidentes segundo suas respectivas populações.
O estudo também elenca os 100 municípios do país com as maiores taxas de mortes por AT, tomando sempre como base a quantidade de mortes dos anos de 2005, 2006 e 2007.
Constata-se que são municípios de pequeno e médio porte, com população que varia de 1.209 a 47.260 habitantes. É possível se depreender desse quadro que os acidentes de trânsito não são um problema concentrado nas grandes cidades e não tem relação direta com o porte, como acontece no caso dos homicídios.
As análises também mostram que a maioria das vítimas fatais do trânsito no Brasil continua sendo homens jovens de cidades de pequeno e médio porte.
O estudo mostra também que a insuficiência de dados estatísticos fiéis à realidade
é um obstáculo ao desenvolvimento de estratégias de intervenção adequadas e concretas.

estudo completo aqui: http://portal.cnm.org.br/sites/9000/9070/Estudos/Transito/EstudoTransito-versaoconcurso.pdf

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Cinto de Segurança e cadeirinhas.

Legislação Brasileira - Cadeirinhas e Cinto de Segurança
Em boa parte dos países desenvolvidos o uso da cadeirinha já era obrigatório havia anos quando o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) divulgou, em 2008, a determinação obrigando ao uso desse tipo de assento no Brasil.

A lei foi criticada por especialistas por ser branda demais e determinar a obrigatoriedade por idade, em vez de por altura e/ou peso, que são parâmetros mais exatos. Ela também isenta veículos de transporte escolar e de transporte coletivo, como táxis e ônibus, da obrigatoriedade.

Leia abaixo os principais pontos da resolução do Contran:

• Crianças de 0 a 1 ano têm que usar bebê-conforto ou poltrona reversível voltados para a traseira do veículo.

• Crianças de 1 a 4 anos têm de usar cadeirinha.

• Crianças de 4 a 7 anos e meio têm de usar assento de elevação, ou "booster", com o cinto de segurança de três pontos do carro.

• Crianças de 7 anos e meio a 10 anos devem viajar no banco traseiro com o cinto de segurança do veículo.

• Se houver mais de três crianças abaixo de 10 anos no carro, a mais alta pode ir no banco da frente com o dispositivo de retenção adequado (cadeirinha ou booster, se tiver menos de 7 anos e meio) para sua altura e peso. O mesmo se aplica a carros que não tenham banco traseiro ou em que não seja possível instalar cadeirinhas. Especialistas, porém, não recomendam que crianças viajem no banco da frente.

Crianças não podem viajar em assentos que contem com airbag. O airbag precisa ser desativado.

• Montadoras e fabricantes de veículos podem estabelecer restrições extras ao uso de cadeirinhas, e essas restrições devem constar do manual do carro. 

Existem três tipos principais de poltronas para crianças. Em termos de segurança, mais que a idade, o que interessa é o peso e a altura do seu filho, em relação ao que está escrito no manual de cada cadeirinha.

- Bebê-conforto: São cadeirinhas adequadas para bebês recém-nascidos até cerca de 9 kg e algumas vezes até 13 kg, mais reclinadas, e que devem ser colocadas de costas para o banco da frente do carro. Muitas vezes esses modelos possuem uma base que fica acoplada ao cinto de segurança, o que facilita a retirada da cadeirinha.

Esse tipo de bebê-conforto, com cinto de segurança interno de cinco pontos, encaixa na maioria dos carrinhos, o que significa que você pode tirar o bebê do carro dormindo, com cadeirinha e tudo, sem ter que incomodá-lo ou acordá-lo. São os chamados "travel systems".

A desvantagem é que, depois que a criança chega ao limite de peso, de 9 kg ou até 13 kg, é necessário comprar outra poltrona. Se a criança ainda não tiver 1 ano, a nova cadeira terá de ser do tipo reversível.

- Poltronas reversíveis: São cadeirinhas projetadas para carregar desde recém-nascidos até crianças de cerca de 16 kg ou mais, dependendo do modelo. Enquanto o bebê é pequeno, esses modelos são instalados de costas para o banco da frente do carro. Essa é a posição mais segura, porque protege o pescoço do bebê em caso de impacto.

Antigamente a orientação era para que a poltrona fosse virada para a frente quando o bebê completasse 1 ano e atingisse 9 kg, mas hoje em dia fabricantes e especialistas recomendam que se mantenha a criança virada para trás pelo máximo de tempo possível (até o limite de peso de cada modelo). Um ano de idade e 9 kg é, então, o mínimo.

Essas poltronas têm cintos de segurança de cinco pontos, mas também existem modelos que se transformam em "boosters" para que a criança use o próprio cinto do carro (leia abaixo).

Existem também poltronas não reversíveis, que só podem ser usadas viradas para a frente. Essas só podem ser usadas com crianças de mais de 1 ano e mais de 9 kg. Confira sempre o manual antes de comprar.

- Poltronas para o posicionamento do cinto do carro (boosters): São poltronas ou "banquinhos" que servem para a criança ficar mais alta e dessa forma usar o cinto normal do carro na posição correta.

Esse tipo de assento de elevação pode ou não ter encosto. No caso dos sem encosto, é necessário que o carro tenha proteção para a cabeça, que evita o efeito de "chicote" em caso de acidente, um grande causador de lesões na medula espinhal.

Os assentos de elevação com encosto têm a vantagem de posicionar melhor a parte superior do cinto, pois costumam ter "passantes" e ser ajustáveis à altura da criança. Só podem usar esse tipo de poltrona crianças com mais de 4 anos de idade, segundo a resolução do Contran, mas não tenha pressa de fazer a mudança.

A legislação brasileira afirma que esse tipo de cadeira é obrigatório para crianças de até 7 anos e meio, mas o ideal é que ela seja usada até a criança ter 1,45 m de altura. A partir daí ela pode passar a utilizar o cinto normal do banco, sem assento.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

 Dicas no trânsito.

  • Use sempre o cinto de segurança;
  • Realize manutenções regulares em seu veículo;
  • Não fumar nem permitir que fumem perto de veículos acidentados ou onde houver forte cheiro de gasolina ou álcool;
  • Fumar em automóvel com todas as janelas fechadas, cria concentrações perigosas de monóxido de carbono;
  • Forte cheiro de combustível no motor, na cabine de um carro ou aumento repentino de consumo são indícios de vazamento. Cuidado, podem provocar um incêndio;
  • Evitar deixar crianças sozinhas dentro de automóveis com as chaves na ignição ou mesmo sem as chaves mas estando o veículo em uma ladeira;
  • Respeite sempre e acredite nas placas sinalizadoras.
    PROVIDÊNCIAS EM CASO DE ACIDENTE DE TRÂNSITO
    Em caso de acidente sinalizar a área do acidente, utilizando o triângulo, o pisca alerta e galhos de árvore e remover a vítima para um local seguro. Em um acidente com vítimas de ferimentos leves você pode limpar o ferimento com água corrente até chegar um médico ou serviço médico especializado.
    FRATURA
    É a ruptura de um osso ou de uma cartilagem. Caso seja necessário remover a vítima diante de um quadro de fratura evidente o socorrista deve imobilizar o local atingido nas condições em que se encontra com talas ou com apoio de papelão, bengala, galhos de árvore, revista dobrada, travesseiro, manta dobrada, etc. Existem dois tipos de fratura: Fratura aberta: É quando o osso se quebra e há o rompimento da pele, é o que chamamos de fratura exposta. Fratura fechada: É quando o osso se quebra e não há rompimento da pele, é o que chamamos de fratura fechada.
    PARADA CARDIACA E RESPIRATÓRIA
    Parada cardíaca e respiratória caracteriza-se pela ausência de movimentos respiratórios, de pulso e de batimento cardíacos. No caso de atendimento de uma pessoa com parada cardíaca o socorrista deve deitar a pessoa em uma superfície rígida e pressionar energicamente o tórax para que o coração seja comprimido Deve-se iniciar imediatamente o processo de reanimação e não ser interrompido mesmo durante o transporte da vítima e deve ser mantida até o reinicio da respiração, o retorno do batimento cardíaco, ou até que a vítima receba atendimento médico especializado. Se a vítima estiver com sinais claros que tem dificuldade de respirar deve-se deitar a vítima de costas e afrouxar suas roupas e retirar qualquer objeto da boca ou garganta para facilitar a entrada de ar. Se a vítima estiver sangrando pela boca ou vomitando, vire a cabeça para o lado.
    HEMORRAGIA
    Podemos afirmar que uma pessoa está com hemorragia quando acontece um rompimento de veia ou artéria.
    HEMORRAGIA NASAL
    Em caso de hemorragia nasal, aperte o nariz da vitima por 10 minutos. Se a hemorragia continuar, colocar um pano ou toalha com gelo sobre o nariz do socorrido, mantendo a vítima sentada. Caso a hemorragia continue procurar um médico ou chamar o serviço especializado.
    HEMORRAGIA EXTERNA
    Se não encontrar nada limpo que possa ser usado no ferimento, usar o próprio dedo, ou as mãos, apertando fortemente de encontro ao osso, usar compressa, um pano ou lençóis limpos. Para conter o sangramento, pressionar com firmeza e usar outro pano para amarrá-lo. Se houver alguma sujeira ou algum objeto, não retirar.
    HEMORRAGIA DOS PULMÕES
    Caracteriza-se por golfadas de sangue que saem pela boca, após um acesso de tosse. Deve-se colocar a cabeça da vítima de lado ou colocar a vítima de lado, evitando que ela aspire o sangue.
    REMOÇÃO DE VÍTIMA
    Quando da remoção da vítima, isto é, quando for indispensável o transporte de vítima devemos tomar certo cuidado, levando a vítima apoiada e com o pescoço imobilizado. Quando a vítima estiver presa ao cinto de segurança, devido ao cinto estar emperrado o socorrista deve cortar o cinto de segurança para socorré-la.
    ATROPELAMENTO
    Em caso de atropelamento sinalizar o local e chamar o serviço médico especializado.
    CONVULSÃO
    É quando a vítima apresenta contratura involuntária da musculação, provocando movimentos desordenados e perda da consciência. Ao observar uma pessoa tendo convulsões, o socorrista deve proteger a cabeça da pessoa contra traumas e virá-la de lado em caso de vômitos.
    QUEIMADURA
    As queimaduras podem ser de primeiro, segundo ou terceiro grau 1º grau: Lesão da camada superficial da pele, com dor suportável, inchaço e pele avermelhada. 2º grau: Lesão da camada mais profunda da pele, com aparecimento de bolhas, dor local e desprendimento de partes da pele. 3º grau: Tipo de queimadura, cujas lesões ocorrem em todas as camadas da pele, afetando muitas vezes tecidos mais profundos. São consideradas as áreas do corpo críticas em caso de queimaduras a face, genitais e vias aéreas. Nos casos de queimaduras de primeiro, segundo e terceiro grau é correto: - Havendo bolhas não deve perfurá-las e nem colocar os dedos ou as mãos sobre o local, - Não colocar sobre a queimadura iodo, mercúrio ou pomada, - Não retirar a roupa se estiver aderida à pele, - Utilizar água corrente ou compressas frias na área da queimadura.
    IMOBILIZAÇÃO DE VÍTIMA
    Antes de iniciar a manobra, informar ao acidentado, se estiver consciente, os procedimentos que serão realizados, sempre que possível, antes de removê-lo proteger os ferimentos. A melhor posição para imobilizar a coluna com suspeita de trauma é de decúbito dorsal. Se não estiver sozinho, posicionar a pessoa mais experiente na cabeça da vítima, pois ela que irá comandar as ações.
    ESTADO DE CHOQUE
    A causa mais comum do estado de choque é a perda de sangue, conhecida como estado de choque hipovolemico. A vítima em estado de choque apresenta alguns sintomas: - Pulsação apresenta-se rápida e fraca - A oxigenação do organismo está deficiente - A vítima demonstra sentir frio - A vítima apresenta suor em demasia (sudorese).
    DESMAIO
    Os principais sintomas do desmaio são: suores frios, palidez, pulso fraco, respiração lenta, vista embaralhada ou nublada e perda temporária de consciência. O procedimento correto nos casos de desmaio é deitar a vítima de costas com a cabeça baixa e levante suas pernas e afrouxe suas roupas.
    A grande parte da população brasileira possui um automóvel sendo ele carro ou moto, estando ou não quitados, de uns anos para cá ficou mais fácil o acesso a compra de veículos, devido a facilidade que as empresas estão oferecendo para os seus clientes pra que eles possam financiar tanto carros como motos, deixando o preço do carro mais acessível para a população de classe media. Porem não adianta ter um automóvel e não ter a sua CNH carteira de habilitação Nacional, pois todas as pessoas habilitadas para dirigir têm um conhecimento maior das leis de transito, podendo assim evitar os acidentes de transito.

    Álcool e direção, uma combinação que não dá certo em lugar algum!

    Assim sendo, o motorista que for pego dirigindo com quantidade de álcool no organismo deve sofrer as seguintes punições: multa de elevado valor, ter sua carteira de habilitação cassada, ser preso em flagrante e responder processo pelo ato praticado.
    Talvez essas medidas, se aplicadas com rigor, venham a contribuir para que as tragédias das quais temos conhecimento todos os dias em jornais, telejornais e revistas sejam vistas em menor número. Nós, motoristas, temos que nos conscientizar que, quando pegamos um veículo e saímos pelo trânsito, tornamo-nos responsáveis tanto pela nossa vida e de nossos acompanhantes como pela vida de terceiros que também trafegam pelas nossas vias urbanas e rodovias.

    Tipos de Placas de Trânsito

    Placas de sinalização - segurança, emergência, trânsito e estacionamento , produtos perigosos, controle de qualidade, deficientes físicos, atenção, elétrica, meio ambiente, avisos, produtividade, estoque e qualquer outro tipo de sinalização que sua empresa ou indústria precisar.

    Placas personalizadas - você pode escolher modelos já existentes seguindo normas técnicas de sinalização e acrescentar seu logotipo, textos e desenhos ou pode solicitar a criação de uma placa de acordo com as suas necessidades.

    Placas de Emergência e Segurança - de acordo com as normas técnicas nacionais e internacionais. Adesivos refletivos, fotoluminecentes, entre outros

    Seja qual for a sua necessidade temos a solução para sua sinalização.